1º RELATO
ELAINE CHRISTINA ALVES DE SENA OLIVEIRA
Eu pertenço a uma família de professores, portanto, o hábito de
leitura em casa, durante toda minha vida, foi muito comum. As estórias
de aventuras são as que mais me atraíram durante minha infância,
estórias como as Aventuras de Gulliver, A volta ao mundo em 80 dias. As
viagens de Marco Polo, enfim, para mim, era participar juntamente com
eles as descobertas em cada capítulo do livro. Durante minha
adolescência, eu me interessava mais por leitura de livros de ação,
cultura popular, revistas próprias para adolescentes e (lógico),
revistas científicas como a superinteressante, da Editora Abril e Globo
Ciência (na minha época era esse o nome, hoje, chama-se Galileu) da
Editora Globo.
Hoje, eu trabalho diretamente com leitura de
livros didáticos e paradidáticos, quando preparo meus planos de aula e
como lazer, continuo lendo meus livros de aventura e ficcção científica.
No momento estou lendo um livro indicado pelo meu aluno da 2ª série do
Ensino Médio, Anjos Caídos.
2º RELATO
EDNA SILVEIRA CARDOSO CANCELLI VIEIRA
Gosto muito do trabalho com leitura, pois acredito que quem lê
bastante, desenvolve habilidades sem nem mesmo perceber. Meu primeiro
contato com a leitura literária foi na escola primária, mais
propriamente na 4.ª série, o que já faz algum tempo...
Tive uma
professora maravilhosa, tanto que já faz 37 anos e eu não a esqueci. Seu
nome era Ruth e encantava-nos com as histórias que lia para nós,
alunos, na época. Líamos muito para podermos participar das “conversas”
sobre as leituras feitas e viajávamos no mundo da imaginação. Lembro-me
de que ela fazia todo um jogo de suspense antes de nos apresentar os
livros e sonhávamos com o que iríamos ler. Era tudo tão mágico que
procuro fazer o mesmo com meus alunos e, apesar de estarem no Ensino
Médio, adoram esse mundo de magia em torno da leitura literária. A
partir daí, procuro despertar outros interesses e conhecimentos que eles
precisam adquirir.
3º RELATO
ÁUREA SILVIA AMARAL MARQUES DA SILVA
Catarse para a vida toda
Minhas experiências com relação à leitura iniciaram desde cedo, no
ensino fundamental. Recordo-me da professora de Português da sexta série
que incentivava muito a leitura de livros da coleção Vaga-lume. Não
tínhamos livros disponíveis na escola como os alunos têm hoje, nossos
pais tinham que comprar todos os livros indicados pelo professor.
Dentre esses livros, um que marcou foi “A ilha perdida”; ocorreu uma
catarse, o que só há pouco tempo aprendi o que era. Entrei naquele
mundo, viajei com as crianças, conheci a ilha e me sentia parte daquele
mundo. Era maravilhoso! Passei a gostar de ler a partir dali. É claro
que lemos vários: “Menino de Asas”, “O feijão e o sonho”, “O escaravelho
do Diabo”. As oportunidades que tínhamos de representar as partes que
mais gostávamos das histórias e adaptá-las ao teatro, adequando roupas,
ambientes; não tínhamos ideia da importância disso no desenvolvimento da
produção de textos. Aprendíamos e desenvolvíamos a leitura, produção,
oralidade, desenvoltura, espírito crítico e de grupo.
Gostava
tanto de tudo que passei a participar das comemorações cívicas que tinha
na escola, lia poesias, representava em festas da escola para a
comunidade. Tudo fez mudar o meu jeito de ser, pois era muito tímida.
Foi um período marcante em minha vida, pois tudo que aprendi me levou a
ser uma professora de Português, a partir do exemplo de professora que
tive, com a sua competência em construir leitores competentes.
4º RELATO
ELIANE DOS SANTOS LEITE
Infelizmente não tenho recordações com a leitura e escrita na minha
infância,e nem na adolescência,pois meus pais tiveram estudo até o
antigo primário,para falar a verdade nem chegaram a terminar.Em casa
sempre fui cobrada e incentivada a frequentar as aulas e estudar,e na
época as notas altas eram importantes, mais a prática da leitura em sí
,não tive incentivo ,e na escola não me lembro de nenhum professor que
incentivasse a leitura ou fizesse algo para despertar o desejo e
interesse pela leitura. Começei a ser despertada pela escrita e leitura
na minha fase adulta,quando na minha profissão puder perceber a
importância e o significado da leitura e escrita na vida do ser humano e
quando descobri que na minha disciplina de matemática o que
dificultava a aprendizagem dos alunos,era a leitura e interpretação dos
problemas e enunciados dos exercícios,a partir deste diagnóstico o meu
olhar para leitura escrita,passou a ser diferente,comecei também a
perceber que a leitura e escrita era importante e necessária na minha
vida. Hoje apesar das dificuldades e limitações na minha escrita,tenho
convicção que para melhorar,somente muita leitura.
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