segunda-feira, 30 de abril de 2012

Indicação de Blog de outros grupos

Estimados leitores deste blog, gostaria de indicar a leitura de outro blog de participantes de outros grupos deste mesmo curso. Abaixo segue o link para que vocês façam uma visita e leiam este blog. Vejam como ficou interessante o deles também!

http://praticandoa.blogspot.com.br/

Abaixo, seguem os outros indicados pela tutora do curso:

http://leitura-em-movimento.blogspot.com.br/

Mistério: Corpo é encontrado na porta de casa.


Mistério: Corpo é encontrado na porta de casa.

Um homem jovem, de idade ainda desconhecida, foi encontrado na porta de uma casa, no Jardim Aeroporto, Em Mogi das Cruzes, Grande SP. A moradora do imóvel, onde o corpo foi encontrado, mora sozinha.

Segundo a moradora, ao acordar e abrir os olhos pela manhã, consultou o relógio que se encontra na cabeceira de sua cama para ver se era hora de ir trabalhar. Ao levantar-se, foi imediatamente ao banheiro para se arrumar e escovar os dentes. Enquanto lavava o rosto, a campainha da porta tocou. Imediatamente, de acordo com a moradora, saiu correndo do banheiro, enxugando o rosto às pressas e caminhou até a porta. Como sempre faz, destrancou a fechadura da porta e, ao abrir a porta, viu um homem caído na soleira. Segundo a jovem moradora, Eliane dos Santos Leite, nunca havia se deparado com situação semelhante. De acordo com seu relato, correu o olhar em seu entorno e constatou que não havia ninguém mais no corredor onde sua casa se localiza e ninguém por perto, estando a rua deserta por ser muito cedo. Então, a moça resolveu abaixar-se e tocar o corpo com seus dedos. Ainda, segundo Eliane, sentindo que o corpo estava frio e rígido, constatou que se tratava de um cadáver que fora jogado em sua porta. A moradora afirma não conhecer o sujeito e a polícia diz que irá chamar a moradora para prestar depoimentos.
               
                De acordo com os relatos dos moradores, nunca houve uma ocorrência desse tipo no bairro sendo que a tranqüilidade é uma das características desse lugar. O crime chocou os moradores que ficaram assustados. A polícia está investigando todas as possibilidades que envolve este crime misterioso.

Este texto foi produzido, como parte da atividade avaliativa do grupo 6, para o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital. Autora: ELIANE DOS SANTOS LEITE. Publicado no dia 30/04/2012.

domingo, 29 de abril de 2012

Uso funcional dos gêneros textuais que circulam socialmente

Gêneros textuais

Situação determina qual usar - Alfredina Nery*
Especial para a Página 3 - Pedagogia e Comunicação

Piadas, anúncios, poemas, romance, carta de leitor, notícia, biografia, requerimento, editorial, palestra, receita... São muitos os gêneros de texto que circulam por aí. São as situações que definem qual utilizar.
O que podemos fazer quando queremos:


  • saber como chegar a um endereço desconhecido por nós? Consultar o "guia de ruas" da nossa cidade, ou perguntar a alguém que conhece o trajeto...
  • escolher um filme para ir assistir no cinema? Pesquisar no jornal ou pedir opinião a um amigo...
  • conversar com parentes que estão longe? Telefonar, mandar carta ou e-mail...
  • criar um clima de descontração com amigos? Contar piadas, conversar...
  • distrair uma criança? ler um conto de fadas, brincar de adivinhações...

    Em todas as situações acima, usamos diferentes gêneros de texto(a definição de texto, aliás, é um enunciado verbal que faz sentido em para alguém em determinada situação). Situações diversas, finalidades diversas, diferentes gêneros. Não importa qual o gênero, todo texto pode ser analisado sob três características:
  • o assunto: o que pode ser dito através daquele gênero;
  • o estilo: as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las;
  • o formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado.
    Gênero literário e não literário
    Leia o poema a seguir
    Tributo a J.G.Rosa
    Passarinho parou de cantar.
    Essa é apenas uma informação.
    Passarinho desapareceu de cantar.
    Esse é um verso de J. G. Rosa.
    Desapareceu de cantar é uma graça verbal.
    Poesia é uma graça verbal.
    (Manuel de Barros. "Tratado das grandezas do ínfimo". Rio de Janeiro: Record, 2001)

    Você deve ter percebido que, no poema - um gênero textual -, o poeta do pantanal brasileiro, Manoel de Barros, distingue o verbo "parar" (cessar, acabar), como sendo "apenas uma informação" da expressão verbal "desapareceu de cantar" ou "uma graça verbal", que ele considera poesia.
    Pode-se dizer que o que distingue um texto não literário de um texto literário é o trabalho com a linguagem que este último apresenta. Nos gêneros literários há uma conexão interdependente entre "o que se diz" (o assunto/tema do texto) e o "como se diz" (a forma como o texto é dito).
    O texto literário (em prosa ou em verso) tem um trabalho muito maior com a linguagem, um modo singular e inventivo de o artista ver o mundo, expressando-o.
    Veja, por exemplo, a definição que o dicionário Houaiss dá para a palavra sabiá
    SABIÁ, substantivo de dois gêneros - designação comum às aves passariformes, da família dos muscicapídeos, subfamília dos turdídeos, cosmopolitas, que possuem plumagem de colorido simples, geralmente marrom, cinza ou preta, com as partes inferiores lisas ou manchadas; tordo [São muito apreciados pela beleza do canto.]

    Observe que a finalidade do verbete - outro gênero textual - é informar sobre o sabiá, dando uma definição do pássaro, e sua classificação gramatical.
    Tendo em mente o tema "sabiá", há vários tipos de texto possíveis: uma narração fictícia em que se contasse as aventuras de um sabiá, ou uma poesia que comentasse a beleza e a graça dessa ave. O dicionário, no entanto, oferece textos não literários, "secos", descritivos, em que a linguagem serve para ser exata, informar, e não florear.
    De maneira geral, podem-se distinguir assim os textos literário e não literário, ainda que, muitas vezes, as diferenças entre um e outro não sejam tão bem marcadas.
  • *Alfredina Nery é professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua,linguagem e leitura.

    Notícia para um jornal do tipo popular



    ATIVIDADE – GRUPO 6
    Baseando-se na sequência de eventos apresentada na proposta para a atividade, após o trabalho com gêneros textuais, cada cursando deveria escrever um texto, verificando o gênero textual que foi proposto para o grupo a que pertence. O nosso grupo deveria produzir uma notícia para um jornal do tipo popular.

    TEXTO 1

    MORTE SUSPEITA NA REGIÃO NORTE DE JUIZ DE FORA

    Na manhã de ontem (20), na região norte da cidade de Juiz de Fora - MG, na Rua Cantídio Alves, próximo à Santa Casa de Misericórdia, na Vila Nova, J.H.C., morador de um dos apartamentos do edifício São Cristóvão, encontrou um senhor, de aproximadamente 50 anos, caído na soleira de sua porta. Verificando que ele já estava sem vida, acionou a central da polícia. Ao chegarem ao local, os policiais, tendo constatado o fato, registraram Boletim de Ocorrência e encaminharam o cadáver ao Instituto Médico Legal (IML) local, para a realização de exame cadavérico.
    Questionada sobre o fato, a testemunha afirma que não conhecia a vítima e que a encontrou caída ali, depois que tocaram a campainha de sua casa, e relatou: “Tinha acabado de acordar, olhei no relógio e vi que já eram 7h30, pego no serviço às 8h. Quando estava me arrumando para ir trabalhar, ouvi a campainha tocar e, depressa, fui abrir a porta. Nesse momento, vi que tinha um homem magro e de cabelo branco caído no chão. Percebi também que havia muito sangue no chão, que provavelmente tinha saído do nariz ou da boca dele.”
    A testemunha afirma ainda que, após ter olhado em volta e não ter visto mais ninguém no corredor, abaixou-se e tocando a vítima com os dedos, sentiu que o corpo estava frio e rígido, foi quando ele constatou que o homem já estava morto, então ligou para a polícia.
    A vítima não portava documentos, o que está dificultando a sua identificação e, como a morte ocorreu em situação suspeita e não havendo indícios (pistas) de autoria, o delegado do 4.º DP (Distrito Policial), Hugo Abreu Santos, disse que se for constatado, por laudo médico do IML, que a morte não foi natural, vai abrir inquérito policial para apurar o fato.

    Jornal "Cotidiano Popular de Juiz de Fora", 21 de abril de 2012.
    Este texto foi produzido, como parte da atividade avaliativa do grupo 6, para o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital.Autora: EDNA SILVEIRA CARDOSO CANCELLI VIEIRA. Publicado no dia 21/04/2012.
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    TEXTO 2

    Mistério: Corpo é encontrado na porta de casa.


    Um homem jovem, de idade ainda desconhecida, foi encontrado na porta de uma casa, no Jardim Aeroporto, Em Mogi das Cruzes, Grande SP. A moradora do imóvel, onde o corpo foi encontrado, mora sozinha.

    Segundo a moradora, ao acordar e abrir os olhos pela manhã, consultou o relógio que se encontra na cabeceira de sua cama para ver se era hora de ir trabalhar. Ao levantar-se, foi imediatamente ao banheiro para se arrumar e escovar os dentes. Enquanto lavava o rosto, a campainha da porta tocou. Imediatamente, de acordo com a moradora, saiu correndo do banheiro, enxugando o rosto às pressas e caminhou até a porta. Como sempre faz, destrancou a fechadura da porta e, ao abrir a porta, viu um homem caído na soleira. Segundo a jovem moradora, Eliane dos Santos Leite, nunca havia se deparado com situação semelhante. De acordo com seu relato, correu o olhar em seu entorno e constatou que não havia ninguém mais no corredor onde sua casa se localiza e ninguém por perto, estando a rua deserta por ser muito cedo. Então, a moça resolveu abaixar-se e tocar o corpo com seus dedos. Ainda, segundo Eliane, sentindo que o corpo estava frio e rígido, constatou que se tratava de um cadáver que fora jogado em sua porta. A moradora afirma não conhecer o sujeito e a polícia diz que irá chamar a moradora para prestar depoimentos.

                De acordo com os relatos dos moradores, nunca houve uma ocorrência desse tipo no bairro sendo que a tranqüilidade é uma das características desse lugar. O crime chocou os moradores que ficaram assustados. A polícia está investigando todas as possibilidades que envolve este crime misterioso.
    Este texto foi produzido, como parte da atividade avaliativa do grupo 6, para o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital. Autora: ELIANE DOS SANTOS LEITE. Publicado no dia 30/04/2012.

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    TEXTO 3 

    Jornal Clarim, 23 de abril de 2012.

    Corpo crivado de balas é encontrado no quintal de uma casa.

    Maria de Lourdes, 55, dona de casa, abre a porta da cozinha de sua casa, que dá acesso ao quintal, às 6h do dia 23/04/2012, no Jardim Aurora, zona leste de São Paulo, e depara-se com um homem cujo corpo se encontra crivado de balas, frio e rígido em meio a muito sangue, já seco. O cadáver aparenta ter 30 anos, alto, magro, de pele clara e cabelos ruivos, rosto magro e comprido.
    A dona de casa, atônita, liga para 190 e pede aos policiais que venham até a casa dela para retirar o corpo do homem desconhecido. Os policiais chegam à casa de dona Lourdes e, ao perceberem que ela está muito aflita, levam-na ao 5º Distrito Policial na zona oeste da capital para colher seu depoimento. O Delegado desse distrito desconfia de que a dona de casa tenha relação com o crime.

    Este texto foi produzido, como parte da atividade avaliativa do grupo 6, para o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital.Autora: ADRIANA BRUNO MARONI. Publicado no dia 23/04/2012. 




    terça-feira, 17 de abril de 2012

    Letramento na cibercultura: um novo saber

    Letramento na cibercultura: um novo saber

    O artigo “Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura”, de Magda Soares, define, num primeiro momento, letramento, referindo-se às práticas de leitura e escrita no papel. Posteriormente, a autora reflete sobre “a escrita na cultura da tela - na cibercultura - o confronto entre tecnologias tipográficas e digitais de escrita e seus diferenciados efeitos sobre o estado ou condição de quem as utiliza”.
    Com essas novas práticas de letramento, como as evidenciadas pela autora, em seu texto, verificamos a necessidade de a escola também inseri-las em seu contexto, visto que, atualmente, o aluno se depara constantemente com  hipertextos na tela do computador, o que lhe exige uma leitura multilinear, várias possibilidades a seguir e, por falta de conhecimento ou por falta de orientação, ele, muitas vezes, adquire uma prática errônea com relação ao seu uso.
    Como a tecnologia está à disposição de muitos de nossos alunos, a cultura da escrita e leitura tipográficas ficou em segundo plano para muitos deles. Não digo com isso que tal cultura acabou ou está ultrapassada, pelo contrário, o professor deve incentivá-la cada vez mais, para que eles participem efetivamente da cultura letrada e tenham oportunidade de sucesso em suas vidas, porém não devemos nos esquecer de que estamos na era da informação e junto dela surgem tecnologias cada vez mais avançadas e, se queremos formar um cidadão que vai fazer parte dessa sociedade letrada e participar dela, devemos fazer com que ele tenha acesso, também, a elas e saiba usá-las.
    Portanto, ao lado da cultura da escrita e da leitura no papel, nossos alunos precisam ter acesso às novas práticas e novas habilidades de leitura e escrita, na tela, utilizando das tecnologias à sua disposição, o que lhes proporcionará novos conhecimentos, novas maneiras de ler, escrever e aprender, diferentes efeitos cognitivos, culturais e sociais; desde que bem orientados, para que saibam usar e selecionar, dentre as múltiplas opções a(s) que, realmente, lhes transmita(m) credibilidade e, acima de tudo, conhecimento.

    Edna Silveira Cardoso Cancelli Vieira


    Tecnologia

    Tecnologia

    Para começar, ele nos olha nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”
    Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só agüentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.
    Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
    Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela agüentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

    "A escola ideal" - Rubem Alves

    http://youtu.be/IEX9bOeTMZg

    Relatos de experiências com leitura e escrita.


     1º RELATO
    ELAINE CHRISTINA ALVES DE SENA OLIVEIRA

    Eu pertenço a uma família de professores, portanto, o hábito de leitura em casa, durante toda minha vida, foi muito comum. As estórias de aventuras são as que mais me atraíram durante minha infância, estórias como as Aventuras de Gulliver, A volta ao mundo em 80 dias. As viagens de Marco Polo, enfim, para mim, era participar juntamente com eles as descobertas em cada capítulo do livro. Durante minha adolescência, eu me interessava mais por leitura de livros de ação, cultura popular, revistas próprias para adolescentes e (lógico), revistas científicas como a superinteressante, da Editora Abril e Globo Ciência (na minha época era esse o nome, hoje, chama-se Galileu) da Editora Globo.
    Hoje, eu trabalho diretamente com leitura de livros didáticos e paradidáticos, quando preparo meus planos de aula e como lazer, continuo lendo meus livros de aventura e ficcção científica. No momento estou lendo um livro indicado pelo meu aluno da 2ª série do Ensino Médio, Anjos Caídos.



    2º RELATO
     EDNA SILVEIRA CARDOSO CANCELLI VIEIRA


     Gosto muito do trabalho com leitura, pois acredito que quem lê bastante, desenvolve habilidades sem nem mesmo perceber. Meu primeiro contato com a leitura literária foi na escola primária, mais propriamente na 4.ª série, o que já faz algum tempo...
    Tive uma professora maravilhosa, tanto que já faz 37 anos e eu não a esqueci. Seu nome era Ruth e encantava-nos com as histórias que lia para nós, alunos, na época. Líamos muito para podermos participar das “conversas” sobre as leituras feitas e viajávamos no mundo da imaginação. Lembro-me de que ela fazia todo um jogo de suspense antes de nos apresentar os livros e sonhávamos com o que iríamos ler. Era tudo tão mágico que procuro fazer o mesmo com meus alunos e, apesar de estarem no Ensino Médio, adoram esse mundo de magia em torno da leitura literária. A partir daí, procuro despertar outros interesses e conhecimentos que eles precisam adquirir.


    3º RELATO
     ÁUREA SILVIA AMARAL MARQUES DA SILVA
    Catarse para a vida toda
             Minhas experiências com relação à leitura iniciaram desde cedo, no ensino fundamental. Recordo-me da professora de Português da sexta série que incentivava muito a leitura de livros da coleção Vaga-lume. Não tínhamos livros disponíveis na escola como os alunos têm hoje, nossos pais tinham que comprar todos os livros indicados pelo professor.  Dentre esses livros, um que marcou foi “A ilha perdida”; ocorreu uma catarse, o que só há pouco tempo aprendi o que era. Entrei naquele mundo, viajei com as crianças, conheci a ilha e me sentia parte daquele mundo. Era maravilhoso! Passei a gostar de ler a partir dali. É claro que lemos vários: “Menino de Asas”, “O feijão e o sonho”, “O escaravelho do Diabo”. As oportunidades que tínhamos de representar as partes que mais gostávamos das histórias e adaptá-las ao teatro, adequando roupas, ambientes; não tínhamos ideia da importância disso no desenvolvimento da produção de textos. Aprendíamos e desenvolvíamos a leitura, produção, oralidade, desenvoltura, espírito crítico e de grupo.
     Gostava tanto de tudo que passei a participar das comemorações cívicas que tinha na escola, lia poesias, representava em festas da escola para a comunidade. Tudo fez mudar o meu jeito de ser, pois era muito tímida. Foi um período marcante em minha vida, pois tudo que aprendi me levou a ser uma professora de Português, a partir do exemplo de professora que tive, com a sua competência em construir leitores competentes. 

    4º RELATO
     ELIANE DOS SANTOS LEITE


     Infelizmente não tenho recordações com a leitura e escrita na minha infância,e nem na adolescência,pois meus pais tiveram estudo até o antigo primário,para falar a verdade nem chegaram a terminar.Em casa sempre fui cobrada e incentivada a frequentar as aulas e estudar,e na época as notas altas eram importantes, mais a prática da leitura em sí ,não tive incentivo ,e  na escola não me lembro de nenhum professor que incentivasse a leitura ou fizesse algo para despertar o desejo e interesse pela leitura. Começei a ser despertada pela escrita e leitura na minha fase adulta,quando na minha profissão puder perceber a importância e o significado da leitura e escrita na vida do ser humano e quando descobri que na minha disciplina de matemática  o que dificultava a aprendizagem dos alunos,era a leitura e interpretação dos problemas e enunciados dos exercícios,a partir deste diagnóstico o meu olhar para leitura escrita,passou a ser diferente,comecei também a perceber que a leitura e escrita era importante e necessária na minha vida. Hoje apesar das dificuldades e limitações na minha escrita,tenho convicção que para melhorar,somente muita leitura.

    domingo, 15 de abril de 2012

    CONHEÇA UM POUCO SOBRE OS INTEGRANTES DO GRUPO 6, DO PROGRAMA:Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade I. 


     ADRIANA BRUNO MARONI

    São José do Rio Preto-SP
         Formada em Letras (português/espanhol) pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), UNESP de São José de Rio Preto. Sou professora de Língua Portuguesa e de Língua Espanhola na E.M.I. - Prof. Jamil khauan, escola que passou a ser de período integral neste ano. Ministro aulas  para os 2ºs anos do Ensino Médio nessa instituição de ensino. Exerço também a função de tutora no curso de Letras (português/espanhol) na UNISEB Inrterativo COC.
         Gosto, em meus momentos de lazer, de estar com meus amigos e familiares; além de ler, navegar na internet e assistir a filmes.


     ÁUREA SILVIA AMARAL MARQUES DA SILVA
    Sou coordenadora pedagógica em escola pública, formada em Letras (Português e Inglês). Adoro assistir a filmes nas horas vagas e fazer leituras diversas; sou eclética, gosto de tudo um pouco. Atualmente estou fazendo faculdade de Pedagogia.


     EDNA SILVEIRA CARDOSO CANCELLI VIEIRA
    Itapeva-SP
    Sou graduada em Letras (Português e Inglês) e Administração Escolar, pós- graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e professora de Língua Portuguesa, há 22 anos, efetiva na rede estadual de ensino. Moro em Itapeva, interior de São Paulo, onde leciono.
    Gosto muito de ler, passear com a minha família, navegar na internet e adoro lecionar.
    Espero que nosso curso seja bastante produtivo e interessante.


     ELAINE CHRISTINA ALVES DE SENA OLIVEIRA
    Guarulhos-SP
    Leciono a disciplina de Biologia para o Ensino Médio e Ciências da Natureza para o Ensino Fundametal II na E.E. Vila Any em Guarulhos.
    Gosto de assistir filmes e ler livros do gênero ficção científica, épicos e ação (dificilmente assisto comédias e romances), gosto muito também de documentários e séries.
    Tenho curiosidade por livros que diz respeito a meio ambiente, saúde e bem-estar (eles também me mantém atualizada).
    Adoro ir a museus, exposições em centros culturais, feiras, parques de exposições e parques ecológicos. Também gosto de apreciar "artes de rua", como por exemplo, teatro Mambembe e outras apresentações artísticas de rua.
    Gosto da gasronomia japonesa, italiana, e claro, a nordestina... acompanhada com aquela cervejinha...
    Aprecio experiências inovadoras e estou constantemente em meio a desafios pessoais e profissionais.

    ELIANE DOS SANTOS LEITE

    Mogi das Cruzes-SP
    Sou formada em licenciatura plena em matemática,estou na aréa da educação aproximadamente 12 anos. Atualmente estou como professora pedagógica do ensino médio. Espero através deste curso crescer profissionalmente e trocar experiências.Sou tímida,mas amo bater papo.Minha comida preferida strogonoff.
    Trabalho no período da manhã e noite e a tarde amo brincar com minha cachorrinha Minie.Amoooo fazer novas amizades.

    sábado, 14 de abril de 2012

    LETRAMENTO NA CIBERCULTURA


    “Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade”

    1ª Edição/2012

     Leitura e Escrita em Contexto Digital
    GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
    ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PROFESSORES
    “PAULO RENATO COSTA SOUZA”